Suspeita-se que iPods, leitores de Mp3 e outros aparelhos estereo pessoais possam provocar problemas auditivos nos jovens neo-zelandeses. A ser verdade, isso provocaria uma «epidemia» de deficiência auditiva que traria grandes custos em termos de qualidade de vida e monetariamente. Nestes últimos cinco anos as despesas ligadas à deficiência auditiva duplicaram.
A New Zealand's National Accident Compensation Corporation (ACC) está preocupada com uma possível epidemia de deficiência auditiva nas gerações mais novas por causa de uma utilização excessiva de iPods, Mp3 e outros leitores audio.
As despesas relativas à deficiência auditiva duplicaram
Nestes últimos cinco anos as despesas relativas à deficiência auditiva duplicaram. A ACC gasta actualmente mais de 40 milhões de NZD (dólares neo-zelandeses) em comparticipações, assistência médica, etc., com os neo-zelandeses que ouvem mal.
A maioria dos casos de comparticipações refere-se às gerações mais velhas de trabalhadores, que passaram a maior parte da sua vida activa sem nenhuma legislação sobre protecções auditivas nos locais de trabalho com muito barulho. No entanto, a maioria dos pedidos de comparticipação será efectuada pela geração Mp3, segundo John Wallart, da ACC.
Epidemia possível
As suas previsões baseiam-se num estudo efectuado pela Assiciação Nacional Neo-Zelandesa de Surdos e de Deficientes Auditivos, que comprova que 7 em cada 10 jovens com menos de 30 anos tem sinais de perda de acuidade auditiva permanente depois de ter ouvido música demasiado alto.
«O estudo confirma a nossa preocupação de que a geração Mp3 está em risco de enfrentar uma epidemia auditiva», declara Marianne Schumacher, directora-geral da fundação, que encoraja os jovens neo-zelandeses a estarem atentos à sua capacidade auditiva, para que possam desfrutar dos sons futuramente. São necessárias precauções simples. A mais importante é baixar o volume de som.
A necessidade de saber
«Não sabemos se os iPods provocam lesões. Suspeitamos que sim, particularmente nas pessoas que os utilizam durante grandes períodos de tempo», diz John Wallart. Para saber mais, o ACC investe na pesquisa sobre a exposição ao barulho e como controlá-lo.
tradução de um artigo do The New Zeland Herald
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