«O homem superior é o que permanece sempre fiel à esperança; não perseverar é de poltrões.», Eurípedes .
Olha a 'nha vida, como se diz cá pela terrinha! Já não me bastava aquela frase que ontem encontrei deste mesmo senhor e que transcrevi no «Ecos», logo hoje havia de dar com a que está acima, logo de caras, numa altura da vida em que tenho de assumir um «ou vai ou racha»!...Foi história que nos impingiram a de que não há coincidências ou então, sou eu que as atraio quais borboletas à volta de minha pálida (e nada humilde!) luz!
Está uma pessoa a deitar contas à vida, a tentar tomar balanço para mais uma vez se atirar à luta, que as tréguas são coisa passageira, ainda não percebi bem porquê, porque eu até gosto delas e a guerra não me atrai nem muito nem pouco, e lá aparece a mãozinha (garra???) do destino a apontar, com um fundo de gargalhada escarninha, para o «bom» do Eurípedes e para as suas reflexões velhinhas, velhinhas, mas muito actuais e pertinentes. E logo a mim, que nunca gostei de Filosofia quando estudava e que, apesar das divagações mais ou menos existenciais com que me ocupo, bem como aos meus pacientes leitores (isto escrito assim dá uma certa importância à questão, melhor, em linguagem de intelectual das dúzias, «deste modo o enfoque recai sobre a relevância e acutilância ímpares deste blogue»), não me considero nem um pouco filósofa! Lá que divago, é verdade, daí a ser filosofia o que escrevo, longe vá a prosápia!
Voltando «à vaca fria»: como é que mesmo agora, num daqueles momentos que exigem de nós forças sobrehumanas, em que arrancamos de nós a coragem para fazer o que nos parece mais correcto e que apaziguará no final a consciência de tudo termos arriscado para resolver um problema, como é que mesmo agora, repito, em que vacilo e volto a sentar-me e a pensar e a escrever na procura de uma solução, me aparece escancarada à frente dos meus olhos míopes esta bendita desta frase? E logo a mim, que nem em Deus ainda acredito, apesar de começar a suspeitar que há para aí um poder qualquer, uma entidade ou sei lá o quê, que às vezes, muuuuito às vezes, até nos concede um daqueles pedidos-desejos que provêm do desespero?
Ná, «ele há aqui coisa»! Seja de mim, seja do pc (entenda-se portátil, que a política não é para aqui chamada!), seja do cansaço, seja lá do que for, começo a suspeitar, como o outro, que há para aqui uma conspiração, mas dos «astros» para a inspiração e a coragem tomarem conta de mim e me levarem a cumprir o que devo mesmo fazer. É que, se atendermos à frase do senhor Eurípides, ou faço o que devo, ou podem considerar-me uma «poltrona» o que, convenhamos, não é grande epíteto para ninguém!
E tenho...escrito!
Nós, que ouvimos também com os olhos!
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