Se Natal é quando um homem quiser, eu decreto a partir de hoje o início da Primavera, em todo o seu esplendor, com toda a sua luz e promessas de recomeço, apesar das chuvadas brutais dos últimos dias, do granizo, do gelo, da neve...
Espero que para trás fique um dos Invernos mais duros de que tenho memória, tanto pelo frio, pela chuva, como pela noite do desespero, da espera ansiosa, da conformação, do apertar cá dentro a dor e não a deixar sair senão de vez em quando, baixinho, devagar, sem dar muito nas vistas!
Desejo que os degraus subidos de há quase dois meses para cá se mantenham firmes, suportando o peso necessário para avançar os passos restantes, agora já mais leves que de início, agora já com mais cor, com uma alegria que já é difícil conter e hoje contagiou o tempo meteorológico através de um sol algo tímido mas reconfortante.
E mais, neste baralhar de datas e estações: sonho dentro de algum tempo comemorar o Natal passado com o maior presente colectivo que é possível ter, o fechar do parênteses de uma vida que também é um pedaço de mim.
Demos, pois, as boas vindas à Primavera!
You can never hold back spring
You can be sure that I will never
Stop believing
The blushing rose will climb
Spring ahead or fall behind
Winter dreams the same dream
Every time
You can never hold back spring
Even though you've lost your way
The world keeps dreaming of spring
So close your eyes
Open you heart
To one who's dreaming of you
You can never hold back spring
Baby
Remember everything that spring
Can bring
You can never hold back spring
Tom Waits, You can never hold back spring
Nós, que ouvimos também com os olhos!
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