Ao lado do homem vou crescendo
Defendo-me da morte quando dou
Meu corpo ao seu desejo violento
E lhe devoro o corpo lentamente
Mesa dos sonhos no meu corpo vivem
Todas as formas e começam
Todas as vidas
Ao lado do homem vou crescendo
E defendo-me da morte povoando
De novos sonhos a vida.
Alexandre O'Neill, Poesias Completas
«E defendo-me da morte povoando / De novos sonhos a vida. »
E eu, defendo-me da tristeza tentando sonhar outra vez e mais outra e mais outra ...
Nós, que ouvimos também com os olhos!
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