Escolham uma das vossas mãos, a que quiserem. Olhem bem para ela e observem com cuidado cada um dos cinco dedos. Procurem as semelhanças e as diferenças ente eles: alguns são mais compridos, às tantas um é um pouquito torto ou tem aquela cicatriz da infância, é capaz de ter algum sinal noutro, uma unha maior neste, um inesperado tufo de pelos noutro... Experimentem mexer cada um separadamente; conseguem? É capaz de ser mais fácil dobrar um que outro... agora ordenem à mão que pegue num objecto, usando só alguns; depois, utilizem todos para fazer algo - cumprimentar alguém, dar um murro na almofada do stress (comprem se não têm...poupam nos ansiolíticos...e nas dores nos ditos dedos, se se lembrarem de esmurrar uma parede!), agarrar algo... Já está? Muito bem! Então, agoram abram essa mão, separando os dedos, depois juntem-nos, separem-nos de novo. É curioso, estão todos ligados à mesma mão, mas são todos diferentes; podemos servir-nos só de um (para apontar, por exemplo) ou uni-los para um mesmo fim.
A que propósito vem tudo isto?... pois é o relatório/resumo do encontro de sábado: cinco «Coganitos» (tivemos direito a um brinde-surpresa, desculpa P. a falta de respeito, mas foste «a cereja em cima do bolo» daquele encontro!), cinco dedos de uma mão!
E um desejo final: encontrar outros «dedos» e com eles tecer mais e mais dias de sol, como o daquele sábado «em que vos conheci»!
Nós, que ouvimos também com os olhos!
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