Terça-feira, 10 de Junho de 2008

10 de Junho

Busque Amor novas artes, novo engenho

para matar-me, e novas esquivanças;

que não pode tirar-me as esperanças,

que mal me tirará o que eu não tenho.

 

Olhai de que esperanças me mantenho!

Vede que perigosas seguranças!

Que não temo contrastes nem mudanças,

andando em bravo mar, perdido o lenho.

 

Mas, conquanto não pode haver desgosto

onde esperança falta, lá me esconde

Amor um mal, que mata e não se vê.

 

Que dias há que na alma me tem posto

um não sei quê, que nasce não sei onde,

vem não sei como, e dói não sei porquê.

 

Luís de Camões

 

 

... porque há muito mais Camões para além dos Lusíadas, o Camões dos sonetos de (des)amor e não só!...

Releiam e saboreiem «o engenho e a arte» deste poeta!

Rabiscado por... misal às 15:38
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